segunda-feira, 2 de março de 2009

O que faz você pelo Ambiente?

De que forma está a contribuir para a sustentabilidade do planeta?
Vai de autocarro para o trabalho?
Compra alimentos biológicos uma vez por mês?
Escreve na parte de trás das folhas?

Diga-nos, num máximo de mil caracteres, de que forma está a contribuir para a sustentabilidade do planeta.

Envie-nos os seus textos para lcplima@gmail.com

8 comentários:

Anónimo disse...

Segunda-feira, 2 de Março de 2009

Olá a todos os que lêem este artigo de blogue.

O meu nome é Miguel Serraninho. Tenho 18 anos de idade.

A protecção e defesa dos valores ambientais tem-se tornado para mim nos últimos 3 anos algo imprescindível.

Desejo contribuir para a luta face às alterações climáticas, face à destruição de ecossistemas.
Vou lutar para proteger o Planeta que também me pertence como a todos os seres vivos que o habitam.

É urgente esta luta. Todos os dias. Todos os momentos.

Vamos vencer. Os que estamos deste lado. A todos os protectores da natureza e do ambiente um muito obrigado.

Continuem sempre assim até a fim. Vamos vencer.
O planeta vai vencer.
A Mãe Natureza é sempre a mais forte.
Desejo tornar-me ambientalista.
Já o sou convictamente interiormente.
Mas quero fazer sempre mais e mais.
Lutar. Trabalhar. Vencer.

O que faço no meu dia-a-dia para tentar minorar todo o caos ambiental? Passo a enumerar:

1. Separo todo o tipo de resíduos: papel/cartão, plásticos/metal, vidro, pilhas (muito poucas, uso quase sempre pilhas recarregáveis), rolhas de cortiça, lâmpadas, equipamento eléctrico e electrónico; óleos alimentares usados; pneus.

2. Substituí quase todas as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras.

3. Aproveito o verso das folhas mal impressas para escrever.

4. Tento alimentar-me à base de uma dieta vegetariana, apesar de não ser totalmente vegetariano.

5. Uso os transportes públicos e a bicicleta.

6. Nas compras de supermercado levo os meus próprios sacos reutilizáveis sempre. A partir de hoje farei isto em todas as lojas.

7. Tenho plantado algumas árvores. Penso passar a fazer plantação de árvores com mais frequência.

8. Quando escovo os dentes ou faço a barba, fecho a torneira sempre.

9. Tento sempre raproveitar e reutilizar todo o tipo de objectos ou materiais.

10. Não faço compras desnecessárias.


Talvez faça mais alguma coisa, mas isto é o essencial. Claro que não é decisivo mas se todas as pessoas em todo o mundo fizessem pelo menos estas pequenas coisas, o Planeta agradeceria muitíssimo.

Agora vou referir uma sérias de acções pelas quais vou lutar ao longo da minha vida:

1. Defendo que em todas as lojas seja obrigatório aplicar um preço simbólico aos sacos de plástico. Isto faria com que reduzisse substancialmente o consumo de sacos de plástico que acabam por ser sempre em excesso.

2. Defendo uma exigente política de protecção à floresta, ao reordenamento da floresta e ao aproveitamento sustentável da floresta.

3. Defendo uma reflorestação massiva no nosso país.

4. Defendo a aplicação de pesados impostos a todos os veículos motorizados demasiado poluentes.

5. Defendo uma aposta exemplar no sistema de transportes públicos no nosso país.

6. Defendo a obrigatoriedade do uso de painéis solares e painéis fotovoltaicos a longo prazo em todas as casa e edifícios no nosso país.

7. Defendo uma forte componente de educação ambiental nas escolas portuguesas.

8. Defendo a proibição de caça no nosso país.

9. Defendo a implementação de um sistema de recolha de óleos alimentares usados em todo o país.

10. Defendo uma aposta satisfatória nos biocombustíveis.

11. Defendo uma maior colaboração entre universidades, escolas, empresas, instituição de modo que em conjunto realizem mais projectos de protecção ambiental.

12. Defendo a aplicação de pesadas multas a todos os poluidores do ambiente.

13. Defendo a criação de mais zonas protegidas no nosso território.

14. Defendo a construção de ciclovias em todas as cidades do país.

15. Defendo uma política a nível nacional de reutilização de manuais escolares.

16. Defendo uma redução significativa nos preços dos transportes públicos.

17. Defendo a criação de uma enorme indústria de biomassa em Portugal.

18. Defendo políticas ambientais exigentes em todo o país.

19. Defendo a criação de hortas comunitárias nas cidades.

20. Defendo a proibição de atirar qualquer tipo de resíduo para o solo.

Anónimo disse...

Olá a todos!

Fico contente por poder participar neste blog, pois esta é uma das questões que mais me preocupa no dia a dia.

O que eu faço no dia-a-dia pelas borboletas é:

· Uso lâmpadas de baixo consumo, separo o lixo, uso folhas dos dois lados, uso papel reciclado, compro alimentos biológicos o mais possível, compro cosméticos e produtos amigos do ambiente, ecos e bios, ando a pé e de transportes públicos, prefiro frutas legumes e vegetais à carne, leio o jornal on-line, imprimo o menos possível, compro roupa sem fibras sintéticas, rejeito o mais possível os plásticos!

Sei que há coisas que nem toda a gente pode fazer, mas pelo menos separar o lixo, é algo que não custa dinheiro e toda a gente pode fazer, por isso queria deixar aqui o meu apelo!

E já agora, na última versão do Google Earth, é possível ver a evolução do gelo nos pólos de há uns anos para cá… é assustador!

Os melhores cumprimentos a todos

Anónimo disse...

Olá!

Vivo na ilha das Flores e actualmente não há ecopontos... não reciclo portanto (isto começa bem...)

O que eu faço por este Planeta aqui no meio do oceano é:

Aproveito todo o papel possível (folhas escritas por um lado são para a impressora, as "cintas" dos jornais e outros papelinhos assim são para fazer bloquinhos de notas que uso e ofereço a outras pessoas).

Não deito fora envelopes... muitas vezes podemos utilizar envelopes utilizados para guardar alguma coisa ou mesmo para entregar algum papel a alguém.

Com algumas folhas escritas pelos dois lados faço envelopes para guardar CDs de dados que gravo do computador.

Dedico-me ao artesanato urbano utilizando "lixos" para criar coisas novas com utilidade, estas coisas servem para mim e para fazer ofertas.

Para embrulhar as minhas ofertas utilizo sacos feitos por mim com jornais, revistas, sacos de café e muita imaginação.

Ando a pé dentro das localidades, é tudo pertinho.

No supermercado compro as embalagens maiores, procuro as frutas da época e de locais o mais próximo possível de mim e uso sacos de pano.

Separo o lixo que me é possível separar: tinteiros e embalagens de medicamentos e medicamentos fora de prazo, as pilhas já são recarregáveis.

Aos poucos vou mudando para lampadas de alto consumo em casa.
E finalmente evito os excessos e o desperdicio desta sociedade de consumo.

Quando houver ecopontos vou separar tudo como é obvio!

Anónimo disse...

Olá a todos!

Fico contente por ter encontrado este blog...
e pelo que vejo tenho muitos compatriotas amigos responsaveis pelo nosso ambiente e planeta!

Eu moro em Londres e uso o comboio diariamente para o local de trabalho no centro da cidade.

Em casa reciclo tudo quanto possível e uso sacos de pano para as compras o que se tornou bastante comum nestes últimos tempos e até cool devido à variedade e estilos de sacos!

Tenho uma horta que cultivo com o meu parceiro.
Uma actividade bastante "in" mesmo com os urbanites mais jovens - é trendy!

Portanto não uso pesticidas e não compro muitos legumes pois tenho o que cultivo na horta e se comprar tento comprar os não importados ou fora de estação!

Uso a água racionalmente em casa e no jardim, e aproveito as águas da chuva (tenho 2 contentores) sempre que possivel.

Em Portugal, temos uma casa de campo e uso lampadas económicas, uso a lareira e bbq para grelhar no verao e como os meus pais moram no campo tambem não compro muitos legumes...

É curioso que um grande número das aldeias (em tras-os-montes) já tem pontos de recolha selectiva do lixo, portanto separar o lixo é já uma tarefa diária assim como desligar aparelhos em standby etc etc - e são já dados adquiridos em que não penso duas vezes.

O minha pegada de CO2 só peca pelas viagens que faço a Portugal de avião durante o ano...

Obrigado a todos!
Daniel

Anónimo disse...

Olá a todos,

Esta é a 2ª vez que coloco num blog uma mensagem sobre o tema.

A 1ª foi, de facto, para enumerar algumas das coisas que faço no meu dia-a-dia (e não só) e que se poderá dizer que ajudam a conservar o nosso ambiente (aquele que nos dizem que era, há mais de cem anos atrás, agora já não se pode dizer que seja exactamente o mesmo).

Entretanto passei em revista uma série de outras mensagens deixadas em diversos blogs, algumas delas bastante inspiradas e inspiradoras(!), e chego à seguinte conclusão:

É verdadeiramente espantoso (dado o estilo de vida mais corrente entre as sociedades ditas desenvolvidas) toda a verdade, amor e dedicação que está nestas mensagens, a empatia com a Natureza (sem ela, diga-se de passagem, não estaríamos cá), a certeza em todas elas que alguma diferença irá fazer o "doing the right thing" de cada um de nós.

No entanto, concluo, por outro lado, o seguinte: não é suficiente.

Eis chegada a altura de levarmos a nossa dedicação mais longe, eis chegado o momento de tornarmos o nosso exemplo mais visível, mais marcante e que tenha a capacidade de influenciar mais os outros.

No fundo, não há tempo, ou há muito pouco tempo.
Tudo isto tem de ganhar um certo grau de urgência, sem no entanto se tornar histeria.

O clima está a mudar, muito rapidamente, para o tempo climático, embora não rápido o suficiente, ao que parece, para o tempo humano (os comportamentos colectivos teimam em não mudar).

A economia da (pseudo)sociedade, tida como a sacrossanta verdade e o caminho a seguir por todas as pessoas (senão para que iriam existir o PIB, ou o NASDAQ ou uma panóplia de outros indicadores económicos), não caminha na direcção correcta, leia-se, na direcção da sustentabilidade, pelo menos não no período de tempo que temos para conseguir estancar esta hemorregia.

O que proponho, então?

Que sejam mais pro-activos junto dos outros, daqueles que, visivelmente, não parecem querer mudar os seus comportamentos e que tão frequentemente adiantam desculpas (um conhecido processo de negação) para manter esse estado de coisas.

Agora: isto não pode ser feito de qualquer maneira.
Eu já ouvi de tudo, em termos de desculpas arranjadas para não tomar atitudes, digamos, pró-ambientais; é particularmente difícil, bem sei, levar alguém a mudar um certo comportamento, quando esse comportamento lhe traz especial gozo (ex: um "motard", um homem de negócios que acabou de comprar o seu primeiro Mercedes, uma senhora que adora ir às compras).

É difícil porque está a ir "contra" algo que a pessoa tem como fundamental na sua vida, às vezes o único aspecto relevante que lhe traz alguma alegria.

Mesmo assim, tendo em conta toda a resistência e toda a negação, sempre recorrente, há que ir tentanto, com tacto, influenciar os outros.

Há muita coisa que se pode fazer, dizer, sugerir, sem ferir sentimentos nem despertar reacções agressivas, sem ganhar fama de "chato", sem tornar irrealizável o que já é difícil.

Cada pessoa acaba por, indirecta e inconscientemente, nos dizer de que forma o podemos fazer, só há que estar atento.

A uns poderá ser à custa de humor (a brincar aprende-se muito), com outros poderá ser lendo mais sobre o assunto (ex: oferecer um livro sobre as alterações climáticas ou assunto relacionado*), com outros ainda poderá ser apenas ver mais exemplos, mais e melhores formas de ser pró-ambiental.

Aprender mais sobre as consequências do nosso estilo de vida presente será talvez um bom móbil para muitas pessoas, pois estas geralmente só mudam quando sentem que algo ao qual dão valor está em perigo (ex: os seus filhos, as suas viagens para o campo que se transformou num deserto, a comida e o combustível (ainda baratos), a falta crónica de água).

O desafio aí estará em fazê-las ver que essas alterações poderão não ser muito visíveis hoje (quarta-feira), mas a comunidade científica (na qual despositamos, inconscientemente, toda a confiança, quando nos interessa, mas que não hesitamos em desacreditar quando não nos é conveniente) garante que em poucos anos as diferenças - para pior - irão ser bem mais evidentes, ainda dentro do seu tempo de vida.

Isto para já não falar, claro, no mega-impacto negativo em toda a vida na Terra (todos os outros animais e plantas), dos quais só nos lembramos quando nos falta qualquer coisa.

"Se queres ver mudança, sê a mudança" - Ghandi

Pelo planeta, por nós, pelo futuro. Temos (todos) que conseguir mudar...ou morrer tentando.

Abraços a todos,

André Coelho

* - algumas sugestões: "Six degrees", "A história das alterações climáticas", "Plugged in: the end of the oil age"

Anónimo disse...

Eu, a minha vida e o Ambiente

Caminhada pela vida...

Quando era pequena tinha sempre os bolsos cheios de lixo porque desde cedo me habituei a não atirar nada para o chão.

A minha mãe zangava-se porque eu esquecia-me sempre de tirar os papéis que ficavam esquecidos depois nos bolsos.

Ainda hoje sou assim…! Se não vejo um caixote do lixo vou guardando na mala e ao fim do dia descubro que tenho um verdadeiro contentor!

Acho que este é o primeiro acto de amiga da Natureza que me lembro.

Deste hábito criei princípios, princípios estes que tento incutir em todos os que me rodeiam.

Como me repugna o acto desprezível de deitar papeis ao chão!

Repugna-me a indiferença, a falta de perspectiva, a ignorância!

Continuando a minha caminhada pela vida…

Tive muita sorte em poder partilhar a vida urbana de Lisboa com o campo, já que todas a semanas tinha de ir a casa dos meus avós onde havia muitos animais, várias plantas e árvores diferentes e ainda um ribeiro…enfim, havia ar livre.

Também podíamos plantar, semear, colher, regar, alimentar, pastar, observa e até cheirar.

Acho que este contacto com a natureza me deu esta paixão pelo Ambiente.

Acho que também me deu a vontade louca de perder a noção do tempo a olhar para um pássaro, para uma paisagem ou simplesmente para uma simples flor.

Acho que me fez ganhar um enorme respeito ao ambiente e a dar valor às pequenas coisas que compõe a Natureza.

Por isso…não só preciso de preservá-lo, como o quero e vou fazer!

Continuando a minha caminhada pela vida…

Estranhamente na hora de escolher um curso não fui para nada ligado ao ambiente.

Muita gente apostava que sim, mas não…!

Escolhi Direito e sou jurista há menos de um ano.

No entanto, este gosto pela Natureza acabou por vencer e a vida deu uma volta e vim estudar para Madrid um Master de Direito Ambiental.

E agora sei que quero exercer Direito, mas viver do Ambiente, com o Ambiente e no Ambiente.

Junto o que mais me preenche e posso fazer alguma coisa de útil!

Amar o Ambiente faz a vida ser simples, pois eu consigo ser a pessoa mais feliz do mundo só por andar de bicicleta num parque, só por ouvir um pássaro, só por sentir uma brisa, só pelo cheiro da hortelã ou da alfazema.

É por isso que evito usar o carro, separo o lixo, reutilizo folhas, uso pilhas recarregáveis, apago as luzes, não desperdiço água, evito aquecedores, e agora esforço-me para ser uma verdadeira especialista em Direito do Ambiente e especialmente energia fotovoltaica.

Anónimo disse...

Desde pequenino frequentei os escuteiros e fui sensibilizado nas questões ambientais.

No que respeita a esta matéria, durante anos o consumo de energia foi ignorado.

Os tempos actuais ensinaram o Homem a preocupar-se com o ambiente.

É possível proteger o nosso meio ambiente e poupar energia com lâmpadas de baixo consumo, bem como poupar dinheiro e energia, duas boas notícias!

Eu na minha casa mudei todas as lâmpadas que não eram de baixo consumo, uma mudança significativa na conduta económica e familiar.

Pertenço à associação ambiental “ Amigos do Rio Vez” e defendo sempre o meio ambiente, que é um lema de vida para mim e para a minha família, respeitar e preservar o meio ambiente.

Felizmente, graças à sociedade em mudança, tenho a clara noção dos riscos ambientais e preocupo-me bastante com esta questão sendo fundamental mudar comportamentos de risco que protejam a sociedade e o nosso futuro.

Na loja do meu pai existem resíduos de óleos, pneus e materiais estragados, que requerem um tratamento muito próprio e acho muito importante haver um controlo.

Se não acontecesse seria um crime contra a humanidade. Daí o facto de o meu pai me ter sensibilizado e educado nesta matéria tão demagógica para muitos que não respeitam as regras ambientais.

Os resultados da reciclagem são expressivos a nível ambiental, económico e social.

No meio ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de lixos, contribuindo para a utilização mais racional dos recursos naturais e proporcionando melhor qualidade de vida.

Em férias produzem-se mais resíduos e nem sempre existem ecopontos por perto.

Por isso, convém não esquecer as regras básicas de uma reciclagem correcta (Cartão, papel; ecoponto azul, plástico e metal; ecoponto amarelo, e vidro; ecoponto verde) é necessário estar preparado para um esforço acrescido em prol do ambiente.

Existe uma empresa que recolhe óleos e resíduos resultantes das reparações.

Estes resíduos vão para reciclagem, no sentido de poupar o ambiente.

Todos sabemos que a tecnologia e os avanços científicos nos permitem reciclar, por exemplo: óleo, papel, borracha, vidro, em que muitas substâncias destas voltam à ribalta da circulação.

Esta tendência é fundamental no combate aos riscos iminentes para o ambiente e a ciência respondeu em tempo útil a esta epidemia da poluição.

O óleo é reciclado e usado no alcatrão, o papel é triado e reciclado novamente e posto em circulação no mercado.

O ferro é fundido e novamente utilizado, a valorização dos resíduos é excelente.

Os equipamentos actuais gastam menos energia.

A racionalização dos equipamentos é fundamental para o meio ambiente e para a economia familiar, graças à ciência que nos permite perceber a importância de utilizar equipamentos que nos ajudem a economizar e a proteger o nosso meio ambiente.

Como eu que adquiri equipamentos que são amigos do meio ambiente.

Há vários anos que apoio e protejo o Ambiente, em especial o Rio Vez, valorizando a sua importância protegendo o Rio menos poluído da Europa.

Participei em colóquios (colóquios escolares organizados pela Associação Amigos do Rio Vez), ajudo jovens estudantes a realizar trabalhos na defesa do ambiente, contesto atentados ao rio e ao ambiente.

Sempre que detecto um atentado (Ambiental) participo à GNR e às entidades competentes, sobretudo para o número telefónico SOS Ambiente (808200520).

Denuncio qualquer acto que seja matéria crime, fazendo-o com sentido de responsabilidade e de civismo.

No meu BLOG escrevi um artigo sobre as consequências dos incêndios como (Aumento de monóxido de carbono, diminuição de oxigénio, desflorestação, alterações climáticas e geográficas) e realizei um vídeo onde abordo o tema.

Procuro sempre escrever e falar sobre o ambiente, como por exemplo sobre as alterações climáticas, nos jornais, rádios, televisão (opinião pública), sempre no sentido de dar a minha opinião e informar o impacto que estas têm na vida humana, na vida animal quer fauna e flora.

No meu trabalho tento sensibilizar os meus colegas para uma política correcta de reciclagem do papel.

Já publiquei no meu Blogue um artigo sobre as pilhas “ Pilhas de Doença” e já o distribui no meu trabalho, no sentido de incutir uma boa conduta ambiental e alertar para os riscos inerentes do cádmio e mercúrio que as pilhas contêm.

UMA PILHA-BOTÃO CONTÉM MERCÚRIO SUFICIENTE PARA CONTAMINAR 20000 LITROS DE ÁGUA RESIDUAIS OU 200000 DE ÁGUAS CONTINENTAIS OU MARÍTIMAS.

A IGNORÂNCIA E A HIPOCRISIA SÃO AS PIORES INIMIGAS DO PATRIMÓNIO NATURAL.

Enquanto voluntário e sócio da Associação “ Amigos do Rio Vez”, tendo sido eu o “pai” do logótipo da mesma, e realizado inúmeras actividades em programas de sensibilização para a “Despoluição do Rio Vez”, considero que hoje os jovens, apesar da sua ambiguidade, conhecem-nas consequências dos seus actos e não respeitam o “Planeta Azul”, depois da realização dos trabalhos na recolhas de lixo denominado “ Limpar o Mundo”.

Sempre colaborei na realização de trabalhos escolares a pedido dos alunos.

Como mergulhador falei aos jovens sobre esta problemática e a poluição dos rios pelo facto de visualizar a realidade dos atentados à Natureza, claro que os jovens, depois de serem sensibilizados mudaram a sua conduta poluidora, em detrimento de uma atitude mais racional face à problemática ambiental que tanto se fala nos tempos actuais.

Os jovens realizaram várias actividades como recolhas de lixo no Parque Nacional Peneda Gerês, no Rio Vez, trabalhos de escola e um concurso de fotografia “ A Natureza”.

O Painel Internacional sobre as Alterações Climáticas, organismo da ONU que, juntamente com Al Gore, recebeu o Prémio Nobel da Paz, prevê que a temperatura global média aumentará entre 1,8 a 4°C – no pior cenário, 6,4°C – até 2100, a não ser que se tomem medidas para limitar as emissões dos gases com efeito de estufa. Parece pouco?

Há apenas 11.500 anos, a temperatura média global era só 5°C mais baixa do que a actual, numa altura em que grande parte da Europa estava coberta de gelo.

Contas feitas, as alterações têm sido mais rápidas do que o tempo necessário para a adaptação das espécies, comprometendo, assim, a biodiversidade.

Apontando um exemplo concreto, em 2050 75% dos glaciares dos Alpes terão, provavelmente, desaparecido.

Num ano em que se fez praia em Portugal até ao final de Outubro, vamos saber que contributo podemos dar para não “queimar” o planeta.

A questão das Alterações Climáticas só existe porque o ser humano não respeita e, principalmente, porque a Humanidade, em especial as sociedades mais modernas e industriais, se focam muito na superficialidade do dinheiro, do ter e do consumir, provocando uma super exploração dos recursos naturais, poluição a todos os níveis.

Eu e a minha família andamos de bicicleta, vou para o meu trabalho a pé, porque tenho noção e conhecimento dos riscos para o ambiente.

Anónimo disse...

Antes era jornalista e almoçava quatro maços de cigarros por dia...

Antes conduzia a mil à hora para o exclusivo, o directo, o primeira mão...

Antes poluía a minha rua, minha mente, meu corpo, coração, emoções, amores, desamores, encontros, desencontros, contradições... com toda a espécie de venenos.

Sonhava utopicamente com um mundo mais limpo e menos poluído mas envenenava minha alma com todo o tipo de pensamentos e sentimentos negativos, autodestrutivos, corrosivos...

Num dia, em que a luz do sol, da lua, das estrelas não brilhou, numa mão juntei todas as mágoas, culpas e tristezas... sonhos partidos em mil bocadinhos...
na outra todos os cigarros, comprimidos, garrafas de whisky e outros venenos mais ácidos e... milagrosamente acordei no hospital...

As abelhas ... os pássaros ... as árvores desse jardim à beira mar segredaram doces feitiços e despertaram os anjos.

O meu corpo demorou bastante tempo a cicatrizar, recuperar, a perdoar... a sonhar novamente.

Já passaram mais de cinco anos mas ainda tenho que ter extremo cuidado com a alimentação.

Tornei-me vegetariana e passei a viver num local encantado de casas contruídas com materiais recicláveis e amigos do ambiente, jardim-horta orgânicos, casas-de-banho de composto, caminhadas a pé... histórias escritas na areia da praia... brinquedos e palácios feitos com conchas e búzios.. corações, sonhos, materiais reciclados...

Viajei pela floresta Amazónia no Brasil e agradeci à água, aos pássaros, às arvores... à vida... aos anjos.

Descobri no meu corpo um rio, um rio selvagem e livre e purifiquei-o com um retiro de quarenta dias de jejum e silêncio.

Recebi nomes nativos, amor pela mãe terra e pássaros sagrados.

Fiz-me voluntária de uma fundação internacional que está a re-florestar zonas da Costa Rica e vivi com os índios nativos, sem outra luz para além do sol dos relâmpagos do arco-íris... sem outra água para além da dos rios e cascatas... sem outro alimento para além do que a natureza abundante oferece a cada estação... sem outro sentimento para além do respeito... simplicidade... amor... alegria gratidão... por viver num planeta maravilhoso...

Antes assinava textos e reportagens Luisa Madeira!

Com a mochila pronta para voltar à rota dos sonhos e das florestas povoadas de indígenas...

Prometo continuar a limpar, cuidar e amar esta terra abençoada, "a partir de dentro"...

Carinhosamente